Dentro das disciplinas que há no seminário Propedêutico, de Jacarezinho, uma delas é “Escolas de Espiritualidade”.
Padre Rogério de Azevedo, professor da disciplina, deu como trabalho final a produção de um vídeo sobre a vida e espiritualidade de um santo. O seminarista Carlos Augusto ficou responsável de estudar e expor a vida de São Bento.
São Bento, era gêmeo de Escolástica, nasceu no ano de 480 na Itália, numa província denominada Núrsia. Sua família era dotada de sólida formação cristã. Para completar seus estudos, os pais mandaram-no a Roma. Mas o jovem desgostou-se do ambiente imoral que encontrou na capital do Império. Então renunciou aos estudos e retirou-se para uma gruta, num penhasco, quase inacessível, denominada Subiaco. Ali viveu em oração e meditação durante 3 anos.
Um monge eremita, que vivia em cima do penhasco, quando o viu, passou a alimentá-lo através de uma corda. Outras vezes, milagrosamente, um corvo trazia-lhe pão. Com o tempo, algumas pessoas passaram a procurá-lo para se tornarem seus discípulos. Queriam viver seu mesmo estilo de vida. Em pouco tempo, Bento precisou construir 12 mosteiros. Mais tarde, Bento e seus monges se transferiram para o alto de Monte Cassino, bem mais ao sul da Itália. Ali perto, na parte baixa do monte construiu um mosteiro para sua irmã gêmea Escolástica e suas discípulas.
Consultando algumas regras que ele já conhecia, elaborou a sua própria regra, que serviria de norma geral para os monges. Seu lema principal foi: “Ora et labota”, ou seja, reza e trabalha. Com efeito, a vida dos discípulos de São Bento deve consistir basicamente na oração e no trabalho.
Bento viveu santamente até o fim da vida em Monte Cassino. Curou enfermos, realizou vários milagres e fez severas penitências. Sentindo-se abatido pela doença, mandou preparar seu próprio túmulo. Morreu de pé, sustentado pelos discípulos, no dia 21 de março de 547. Sua festa, porém, é celebrada na Igreja no dia 11 de julho. O Papa Paulo VI, o nomeou patrono da Europa, pois seus monges e sua regra contribuíram decisivamente para cristianizar esse continente
FONTE: seminarista Carlos Augusto.